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Como tratar o transtorno de estresse pós-traumático

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio de ansiedade decorrente, como o próprio nome já diz, de um evento traumático vivenciado pelo paciente. Trata-se de um quadro que ocorre com pessoas que foram vítimas ou testemunhas de uma situação extrema, que representou ameaça à vida dela ou de terceiros. Embora seja considerada uma condição crônica, ou seja, que não tem cura, ela pode ser tratada e estabilizada. 

Sintomas do estresse pós-traumático

Como dissemos anteriormente, o estresse pós-traumático consiste em um distúrbio que desencadeia uma série de sintomas físicos, psíquicos e emocionais. Em geral, quando a pessoa recorda a situação extrema pela qual passou, ela revive também os sentimentos de tristeza, angústia, medo ou desamparo como se fosse a 1ª vez. 

Com isso, ela pode apresentar indícios semelhantes aos de uma crise de ansiedade, tais como: falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, boca seca, transpiração e insônia, dentre outros. Além disso, o paciente costuma demonstrar sentimentos negativos, como impotência ou medo com relação ao futuro, desânimo, tristeza ou sensação de vazio. É comum também que ele tente se isolar socialmente ao tentar evitar estímulos que o façam relembrar o trauma. 

Tratamento para o estresse pós-traumático 

Antes de receber o diagnóstico dessa forma de estresse, possivelmente o paciente passará por algumas avaliações e será submetido a exames clínicos. O tratamento terá como objetivo devolver a qualidade de vida para a pessoa, auxiliando no resgate da confiança e visando à diminuição dos sintomas que afetam o dia a dia dela. 

Na maioria dos casos, o tratamento será realizado de forma conjunta, com a participação do psicólogo, que irá conduzir sessões de terapia, e do psiquiatra, responsável por definir os medicamentos que apoiarão esse processo. Cabe destacar que somente o médico tem formação para indicar as substâncias e dosagens adequadas à situação. Em geral, ele pode optar por antidepressivo e antipsicóticos em doses suaves, a fim de potencializar os resultados conforme a gravidade do quadro. 

Cuidados

Além de seguir à risca as recomendações médicas, o paciente pode investir em outras formas de controle dessa condição. Praticar exercícios físicos, aprender técnicas de relaxamento, evitar maus hábitos, como fumar ou ingerir bebidas alcoólicas e ter uma alimentação equilibrada são medidas que contribuem para que ele leve uma vida normal. 

Com apoio profissional, a pessoa deve apresentar evolução em cerca de 3 meses. No entanto, como o distúrbio pode retornar, é válido ocupar a mente e cuidar do corpo, como forma de se proteger das complicações de eventuais episódios. Além disso, se não for acompanhado, o quadro pode evoluir e afetar a saúde de outras formas, acarretando doenças físicas como hipertensão, diabetes e problemas reumáticos. 

O transtorno do estresse pós-traumático pode se manifestar em diferentes níveis de intensidade. Além disso, as abordagens e resultados do tratamento variam de acordo com as necessidades do paciente. É fundamental obedecer às orientações dos profissionais que acompanham o paciente e não interromper o uso dos medicamentos repentinamente. Conforme o cuidado for avançando, a pessoa conseguirá levar uma vida normal. 

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