Agorafobia é um transtorno psiquiátrico que tem como sua principal característica o medo do que pode acontecer a qualquer momento no presente, no agora. Por isso, ele recebe este nome.
Muitas pessoas, inclusive quem passa pelo problema, costumam confundi-lo com a síndrome do pânico, decorrente de picos de ansiedade que surgiram a partir de um estímulo, ou de um gatilho.
Já o transtorno de agorafobia este estímulo não existe. A pessoa desenvolve um pensamento que desencadeia o pavor de se encontrar em uma situação de perigo de onde ela não possa sair com facilidade.
A sensação de insegurança é tão presente nestes casos, que o paciente pode querer sempre estar em companhia de outra pessoa. Desta forma, na mente de quem sofre de agorafobia, esta outra pessoa poderá ajudá-lo em casos de perigo.
Neste artigo, compreenda melhor este transtorno, como ele se manifesta praticamente no dia a dia e como é possível tratá-lo.
Como se manifesta a agorafobia?
O transtorno de agorafobia é caracterizado pelo medo de sentir medo. Ele pode apresentar um nível mais leve, onde o paciente pode levar sua rotina sem atrapalhar severamente suas atividades diárias.
Mas também, pode ser intenso e comprometer drasticamente a rotina diária de trabalho e relacionamentos de uma pessoa.
Quem é acometido com este tipo de problema da mente tende a sempre buscar locais que tenham uma saída fácil e acessível. Isso acontece, porque na cabeça desse indivíduo surgirá uma situação perigosa a qualquer momento e ele precisará fugir.
Além deste, outro sintoma é característico do transtorno: evitar situações em que escapar deste perigo imaginário e iminente seja difícil.
Por isso, o problema muitas vezes é confundido com fobia social. Porque o paciente passa a não querer sair de casa, a evitar situações sociais por achar que algo de terrível pode acontecer no lugar que ele estará a qualquer momento.
As pessoas mais próximas do paciente, como familiares e amigos, são os que mais sofrem com o transtorno. Quem não tem vínculo com a pessoa acometida pelo distúrbio, acaba se afastando por não entender o comportamento incomum do doente.
Sendo assim, este tipo de fobia, além de trazer sofrimento mental em função do medo extremo, pode ainda implicar em problemas de relacionamento e convivência com outras pessoas.
Como tratar?
O tratamento para este tipo de transtorno deve ser feito sob a supervisão de um médico psiquiatra. Entre os procedimentos terapêuticos, podem ser empregados o uso de medicamentos específicos conforme o nível de comprometimento de cada paciente.
O diagnóstico em geral é fechado com a ajuda de familiares e amigos que convivem com o paciente. A técnica utilizada para tratar a agorafobia pretende estimular a superação do medo.
Por isso, além de medicamentos, o médico pode orientar que o paciente faça psicoterapia, hipnose terapêutica, exercícios de programação neurolinguística, atividade relaxantes, entre outros métodos modernos utilizados para o tratamento de transtornos mentais como o agorafobia.
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